Quem tem problemas cardíacos pode praticar sim. Realizar exercícios também é recomendado para pacientes cardiopatas, inclusive a prática regular e adequada pode reduzir a mortalidade em até 30%. A prática deve ser indicada pelo cardiologista após avaliação do paciente.

O exercício é fundamental no ganho de capacidade cardiorrespiratória (relacionada ao estado funcional dos sistemas respiratório, cardiovascular e músculo esquelético) e da força muscular. É importante que o exercício seja
prescrito pelo médico de forma individualizada, assim como é feito com a indicação de medicamentos.

Orientações de frequência, tempo adequado, intensidade dos exercícios levam em conta fatores de risco e o histórico clínico do paciente e sintomas. Também é importante identificar condições agudas ou não estáveis como anemia, arritmias, controle de pressão e diabetes.

O paciente cardiopata sempre deve ser avaliado antes de iniciar uma atividade física regular, pois condições que ainda estejam sendo tratadas e compensadas ( ainda com sintomas) devem esperar.

As atividades aeróbicas como caminhada, corrida e bicicleta têm muitos pontos positivos: melhora da capacidade cardiorrespiratória e da circulação coronariana (no coração) e nos membros inferiores (pernas), além do controle da pressão arterial e do perfil metabólico do paciente, ou seja, a redução de triglicérides e da intolerância à glicose, assim como o consumo de gordura corporal.

Muitas vezes o início deve ser feito sob supervisão de um fisioterapeuta especializado. O processo inicial pode ser até um pouco demorado, mas após a avaliação correta e com segurança o ritmo se estabelece.

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